Em meio a este cenário atípico, de pandemia e distanciamento social, muitas reflexões têm sido levantadas. Passando pelo questionamento sobre como vivemos nossa rotina até a tentativa de equilibrar emoções distintas frente a um período delicado e turbulento. Na mesma linha, as metas de carreira e profissão não ficam de fora: cada vez mais pessoas se perguntam se o trabalho que executam tem um propósito.
O agronegócio foi considerado um serviço essencial e, com isso, a população teve mais uma oportunidade de entender a importância que os profissionais deste segmento têm em nosso cotidiano. Mas como será que as mulheres, que muito contribuem e que nos últimos anos têm sido cada vez mais influentes e protagonistas na área, se sentem?
No dia 15 de outubro, é comemorado o Dia Internacional da Mulher Rural. Para celebrar a data e inspiradas pela carta elaborada pela apresentadora Angélica à sua filha Eva, de 9 anos, nossas colaboradoras trazem para este espaço as suas reflexões sobre o que é ser uma mulher no agro e dão conselhos às jovens produtoras, agrônomas e demais profissionais do meio, com quem compartilham este chamado. Para ler as cartas na íntegra, clique no nome de cada uma das profissionais:
Em sua carta, Heloisa de Souza Vicente, nossa agrônoma de Desenvolvimento de Mercado – Sementes, conta sobre as oportunidades do agro para mulheres e sobre a experiência de escrever sua carta:
“Que bom poder transmitir um pouco através de palavras todo o sentimento vivenciado por nós, em nosso dia a dia, na nossa rotina de trabalho”.
Já Gabriela Mello, Product Development Agronomist-PDA da Syngenta Seeds, revela as mudanças na maneira como vê o mundo:
“Acordar cedo e ver o sol nascer em uma lavoura de milho, tomar um café quentinho com pão de queijo, e receber uma marmita toda caprichada nas fazendas em que ia fazer meu trabalho, me ensinaram o amor e dedicação com que os agricultores e funcionários lidam com a terra e a produção de alimentos”.
Noemia da Silva Ferreira, RTV on-line das Operações Comerciais, lembra os múltiplos papéis da mulher e como elas fazem a diferença no campo:
“Hoje a mulher do agro é mãe, é esposa, é filha, ela tem dupla jornada de trabalho, ela sonha e realiza. Seu olhar é delicado e sensível que traz para a cadeia do agronegócio uma nova realidade”.
E Tainá Sipos, Gerente Regional OTO e Acesso Direto WE9, a colaboradora Syngenta que incentivou estas mulheres a expressarem sua voz, fala sobre o amor pela profissão e pela agricultura:
“O mercado agro no Brasil é um dos setores mais encantadores e promissores. Estar presente numa cadeia que alimenta bicho e gente é poder saber que nobre propósito cumpre”.
E você, que carta escreveria para quem está iniciando sua profissão?